Encontram-se também os que não fixam as pedras da calçada, porque sabem bem por onde caminham. Fixam sim, um todo drástico saturado de mistérios céticos, consumidos de verdade. Esses que nos fitam de quando em vez, com o seu olhar absorto e inalterado. O olhar profundo que transpõe a mente ao mínimo vislumbre, alastrando-se, para além da banalidade.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
O ar pesado era silenciosamente abraçado pela brisa suave que corria pela cidade. A imensidão de gente que passa, mas não olha. Apenas passa. Num todo, mas individualmente. Fixando o escuro do alcatrão preso às suas vidas rotineiras. Esse olhar é vazio, mas inteiramente preenchido por grandes e minúsculas preocupações que se espalham de forma abrupta pelo inconsciente, outrora consciente. Não existe comoção, apenas circunspeção nos sentimentos.
Encontram-se também os que não fixam as pedras da calçada, porque sabem bem por onde caminham. Fixam sim, um todo drástico saturado de mistérios céticos, consumidos de verdade. Esses que nos fitam de quando em vez, com o seu olhar absorto e inalterado. O olhar profundo que transpõe a mente ao mínimo vislumbre, alastrando-se, para além da banalidade.
Encontram-se também os que não fixam as pedras da calçada, porque sabem bem por onde caminham. Fixam sim, um todo drástico saturado de mistérios céticos, consumidos de verdade. Esses que nos fitam de quando em vez, com o seu olhar absorto e inalterado. O olhar profundo que transpõe a mente ao mínimo vislumbre, alastrando-se, para além da banalidade.
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