sábado, 21 de setembro de 2013



 

 
 
 

Noites quentes de novembro 
Emaranhada nos lençóis por entre sonhos a dentro. 
Irrespirável ar, de quem não sabia ficar 
Nem no porto, quanto mais em pleno mar.
Noites quentes de novembro.
O vendo refresca as faces,
e a mente perdida nos enlaces
a girar em direção ao centro.
 Noites frias de dezembro,
Perdida na ilusão,
Ilusória de ti mesmo.
Noites frias de dezembro,
Portões fechados a seis chaves,
Portas esbatidas na minha irrealidade.
Noites frias de dezembro,  
alegria encobrida pela fé de um outro mundo.
 Noites gélidas de Janeiro,
E a vista para a cidade,
Como de quem não sabe.
como de quem não sabe, nada.
Noites gélidas de janeiro
A alvorada perdida,
em soluços e desvaneios.
Noites gélidas de janeiro
e o medo de ter,
o medo de perder,  
aquilo que é nada. 
Aquilo que sempre foi o nada.
 Vem, ser a minha paz imunda
que se centra só em mim.
Vem, ser aquilo que eu sempre quis
Embora infeliz de quem nunca teve nada
nada de verdade.
 

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