segunda-feira, 9 de setembro de 2013



 
 
Podia ter parado para escutar o som dos grilos, mais uma vez. Tão banal, mas por breves segundos tão valioso pela possibilidade de ser uma ultima vez. Ao invés disso, prossegui apressadamente para o quarto, como todas as noites, com a não pressa de dormir. Queria escrever, não sobre o quê, ou sobre quem. Mas sim, sobre como. Como de mil e uma maneiras a minha mente se desfez em pedaços de literatura espalhados pelas faces pálidas e rostos desvanecidos da sociedade. Como  tanto e tão pouco se redesfaz em mais pedaços, espedaçados por pequenos pedaços de momentos. A tão certeza de uns e a não precisão dos mesmos. É encontrar a certeza mais do que uma centena desmantelada de vezes. É perde-la no breve e longo pensamento de ti. Naquele habitual que me corrompe a mente e que tão perfeitamente conhece as minhas veias, de as percorrer a uma velocidade extravagante. Mais uma válida minúscula oportunidade te me rodear de ti e uma desculpa escanzelada de me recordar de ti, como hábito de certo duvidoso e conflituoso com ele mesmo.

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