Adoro-a como o som vibrante da cidade que me deixa nervosa e ansiosa por mais.
Fazendo procurar-me mais uma vez.
Perco-te porque não me encontro e vai ser sempre assim. Nunca te encontro.
Perco-te porque não me encontro e vai ser sempre assim. Nunca te encontro.
Talvez por não saber como encontrar-te.
Talvez por nunca te ter encontrado.
(e) tu nunca te entregas.
(e) eu que te recebo,
(e) eu que te recebo,
das tantas formas possíveis.
Impinjo em mim tudo de ti e abraço-me com medo.
Medo de te receber de verdade.
Por isso paro e respiro. Não estás aqui, nem ali.
Por isso paro e respiro. Não estás aqui, nem ali.
Não estás.
Mas eu respiro e se respiro, lembro-te.
Lembro sempre.
Respiro.
Mas eu respiro e se respiro, lembro-te.
Lembro sempre.
Respiro.
A voz está em tudo que é silêncio...
ResponderEliminarParabéns, muito bom!