Lá estava ela, a segurar naquele tão pequeno coração. Naquele pedacinho de vida. Segurava-o enquanto o aconchegava na sua manta preferida. Era aveludada e de cor escura mas viva. Ela dizia que era uma manta especial. Talvez por já ter viajado por terras não tão longínquas mas receadas. Talvez também porque de quando em quando, é aconchegada pelas memórias que esta lhe traz. O pequeno tinha nos olhos vida e não foram necessários mais do que poucos segundos para também ela se deixar levar. Levar pela curiosidade do desconhecido e adormecer as imagens que levavam a sua mente num rodopio. Não demorou muito tempo até perceber que elas não se iam embora, as lembranças, por isso não precisava agarrar-se a elas com tanta força. Com tanto sufoco, com tanto peso e sem medida. Como sempre o fazia. Sentia o peito a explodir com tanto que não podia aguentar, nem quantificar, que se perdia ao tentar encontrar-se na confusão que criara. Imaginava a sua própria mão a ir em socorro de si mesma. Dentro de si mesma. Envolta no desencontro, despediu-se do caos e voltou-se para a pouca luz que deslizava por entre a janela fechada. Com um sorriso leve no olhar, abriu a janela.
Pensei muito e Compreendi não importa quantos anos eu tenho.
ResponderEliminarEu renasço todas as manhãs então no decorrer da vida podemos
recomeçar sempre. Sem perceber o quanto a vida nos
ensina só fiquei triste por perceber Como somos maus alunos
pois deixamos passar por nós o conhecimento
sem que o internalizemos.
Sem dar o devido valor no amor que Deus tem por cada um de nós.
Com essa mensagem de carinho..
Desejo um abençoado final de semana.
Que sua vida brilhe tal com uma constelação
de estrelas .
Um abraço e um carinhoso beijo.
Devotadamente sua amiga:Evanir.