terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Porque chega a hora.
Porque chega o tempo. Vai chegar o tempo . Chegará o tempo. Porque sempre chega. Não vale tarde, não vale nunca. Vale quando tiver que valer. Vale com a força que vem e como chega, com o que chega e quando volta a partir para chegar a um outro lugar. Pois chega de desculpar o tempo com ele mesmo. Chega!
Seria importante a hora, se parasse-mos de contar os minutos? Porque assim não haveriam pontos. Não haveriam prazos. Não haveriam esperas e não haveriam razões para não esperar. Haveriam mais razões para ficar no "não tempo", sem premeditações e sem especulações aleatórias.
Se existissem os círculos com pequenos pontos a marcar o tempo, mas não existissem os ponteiros para o ordenar, seria mais espontânea esta nossa forma de viver. Deixemos ficar o tempo que não cumpre os segundos exatos do olhar. O que não tem o controlo sobre o compasso cardíaco quando este escapa um batimento.
Tempo, chega. Fica pela eternidade, por favor. Mas parte, assim que voltares.
 

 
 


domingo, 16 de fevereiro de 2014

 

Prende o ar por si já suspenso na música de fundo. Ri do nada e abraça o prazer do desconhecido. Sorri para a descoberta.  Mas depois tarda. E o tardar arrefece a superfície. E todo o mais, desaparece na imaginação que o tornou real.

sábado, 1 de fevereiro de 2014


 
 
«Não sei se a Arte nos deve salvar, mas tenho a certeza de que pode conduzir ao melhor que há em nós para que não nos desperdicemos na vida».
- Valter Hugo Mãe